A alegria como resultado da comunhão de Cristo
“Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas”. (Deuteronômio 33:18)
A alegria está intimamente relacionada com a nossa comunhão com o Senhor. Em João 14, onde o assunto é o caminho que o Senhor nos tem destinado durante a Sua ausência, não se fala de gozo. Mas temos gozo nos capítulos 15, 16 e 17. No capítulo 15 em relação com o serviço; no 16:24 em relação com as respostas à oração a respeito dos interesses da igreja; e no 17 trata-se do próprio gozo do Senhor. Assim como somos participantes das aflições de Cristo assim o somos também na consolação. Assim o nosso gozo está mais relacionado com a nossa identificação com Ele do que como consequência da Sua obra por nós. Sem dúvida, a Sua obra por nós aliviou os nossos corações de todo temor, mas é na comunhão com o Pai e o Filho que o nosso gozo é completo, e é em relação com Ele mesmo pessoalmente que Pedro fala de “Gozo inefável e glorioso”. “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos”. Estou certo de que se os nossos corações estivessem tranquilos na confiança do Seu grande interesse em nós, estaríamos mais ocupados com os Seus interesses, em perfeita identificação com Ele. A união é a consumação do amor, ao passo que a comunhão é a vida e fruição da união. O Senhor ama a nossa comunhão; somos chamados para a “comunhão de Seu Filho Jesus Cristo”. Quanto mais andarmos em Sua companhia, mais O amaremos, porque O conheceremos melhor. Pedro, Tiago e João acompanharam-no à casa da morte, ao monte da transfiguração e ao Getsêmani. Que possamos ter o gozo permanente de estar e em comunhão diária com Ele a respeito dos Seus interesses aqui na terra.
J.B.S.