A Diretriz para o Culto Cristão

 

“Firmaram o altar sobre as suas bases” (Esdras 3:3).

O altar tinha o seu lugar estabelecido junto ao povo de Israel. Todo o israelita piedoso sabia onde o encontrar. Porém nos setenta anos do cativeiro babilônico este lugar estava devastado; o altar - o lugar de adoração - não existia mais.

Os que voltaram sob o rei Ciro logo sentiram esta carência, e por isso uma de suas primeiras iniciativas foi o restabelecimento do altar. Mas onde encontraram o lugar adequado para ele? Seria necessário, devido à situação nova e diferente, encontrar também uma nova localidade oportuna?

Esta questão, contudo, não foi levantada. Havia somente um lugar que se poderia chamar o "seu lugar". Mesmo que este lugar ainda estivesse em meio às ruínas, não havia uma outra opção.

E os cristãos hoje? Deveriam adequar o culto a Deus às circunstâncias do momento? Deveriam ser "flexíveis" e ir de encontro aos costumes do mundo para assim atrair as pessoas? Não, em se tratando das reuniões dos crentes, este nunca foi o caminho segundo a vontade de Deus.

Mesmo que, no tocante às coisas que o Senhor confiou aos cristãos, tenhamos que falar de decadência e ruínas, somente há um lugar a ser cogitado: onde o Senhor Jesus está no meio, onde Sua autoridade é plenamente acatada e onde se confere ao Espírito Santo liberdade para atuar, "como quer" e como for para a glorificação do Senhor.

Em Esdras 3:2 lemos que os israelitas edificaram o altar para sobre ele oferecerem holocaustos "como está escrito". No versículo 4 lemos que celebraram "como está escrito", e ofereceram "segundo o ordenado". Disso aprendemos que a diretriz para o culto cristão não são as interpretações modernas, nem meramente as tradições huma