Referências para o estudo bíblico
Um auxílio para professores de escola dominical e amigos da Palavra de Deus.
* Os versículos indicados com asteriscos deverão ser decorados
DESCRIÇÕES DAS HISTÓRIAS DA BÍBLIA
24. O Centurião de Cafarnaum
Explicação e Ensinamentos:
O assunto principal é a fé do centurião.
1) repito o que em outra ocasião foi dito a respeito de Cafarnaum (tópico 17). O centurião (que comandava 100 homens), um gentio nobre, mas que, como Cornélio, temia a Deus (At 10,2). Ele estimava os seus servos. Os escravos muitas vezes eram maltratados, não tinham direitos e eram propriedade do seu senhor. Quão diferente era este centurião. Ele se empenha pelo servo doente; demonstra condolência, compaixão e humildade. Enviou os anciãos, depois seus amigos, e, finalmente vai ele mesmo (compare Mt 8,5).
O centurião estimava também os judeus, embora estivessem decaídos. Ele os amava por serem o povo de Deus, e lhes construiu uma sinagoga. Os judeus, por sua vez, retribuem esse amor, apesar de ser ele um romano (eles, normalmente, odiavam os romanos, o que é um bom testemunho da generosidade dele).
2) Vemos que o centurião possuía uma série de boas qualidades, mas somente pela fé o seu servo pôde ser curado e salvo (*Mc 11,24). Quão grande deve ter sido sua fé, pois até o Senhor se admirou dela. Ele não era nenhum Rabi, nem fariseu ou escriba, que estivesse esperando pelo Messias. É um gentio, mas humilde. Prostrou-se perante Jesus e reconheceu sua grandeza e sua onipotência (só diz uma coisa: "eu não sou digno") *SI 107,20-22. Pela fé o centurião fez-se participante das bênçãos do Filho de Deus. Israel, que se gloriava da sua descendência como filhos de Abraão, excluiu-se das bênçãos terrenas e das celestiais por causa da incredulidade. Para a fé, no entanto a qualquer tempo está aberto o caminho para Deus (* Jo 3,36; 10,16; Rom 11,17-21).
Nota: Aplicando-se a esta passagem a expressão" deitado à mesa" , quer dizer: ter parte nas bênçãos e nos prazeres de Abraão (Banquete: Lc 4,23). Os povos do Oriente (Babilônios) e Ocidente (Romanos) eram inimigos de Israel.
25. Jesus acalma a tempestade (Marcos 4,35-41)
Explicação e Ensinamentos:
Vejamos o que o Senhor já havia feito neste dia: havia curado um endemoninhado. Havia replicado às blasfêmias dos fariseus, digo, dos escribas; havia contado e explicado demoradas parábolas. Agora, no entanto, o Filho de Deus diz: "passemos para a outra banda"! - Ele, porém, cansado, logo dorme. Descreva a bela viagem: céu claro, água bem calma, o deslizar manso do barco, amigos os acompanham em outros barcos (v 36). De repente nuvens escuras, seguidas de fortes tempestades, como muitas vezes vinham de entre as montanhas
que cercam o lago. Perigo e pânico entre os discípulos. Mas o Senhor continua dormindo. É a única vez que lemos na Bíblia que o Senhor dormiu, numa ocasião em que a nós teria faltado o sossego. Não é o vento lá fora, nem as ondas entrando no barco que acordam o Senhor, mas a súplica dos discípulos. Ele lhes pergunta: "Não tendes fé?"- Não havia ele dado ordem para ir até a outra margem? Essa ordem não foi ao mesmo tempo a garantia de chegarem lá? As dificuldades para o homem são ao mesmo tempo as oportunidades para o Senhor. "Onde termina a capacidade do homem, continua o poder do Senhor." O Senhor foi despertado pelo grito por socorro, dos discípulos, e repreende a tempestade que logo se acalma.
Os discípulos foram enriquecidos com mais uma experiência. Eles exclamam, cheios de admiração: "Quem é este! - Jesus era realmente homem, e se cansava com o trabalho e com a oposição dos pecadores (Hb 12,2). Ficava com fome e cansado como nós (Hb 2,14). O Senhor Jesus é ao mesmo tempo Deus: O Filho de Deus:
Ele acalma a tempestade (SI 45,6; * SI 89,8-9).
Qual a instrução que os discípulos tiraram dessa viagem, e o que ela ensina a nós? Na vida, no trabalho, surgem provações e perigosas tempestades. Isto acontece mesmo que obedeçamos ao Senhor, como os discípulos também obedeceram. Vêm perseguição, o poder e astúcia do inimigo, doutrinas falsas, desprezo, zombaria e sofrimentos. Mas a todas essas coisas nós devemos reagir na fé, pois o Senhor está sempre conosco (*Mt 28,20; *Rm8,35; *SI 121,4). Ele ama os seus, tem compaixão deles, e tudo pode. Ele é o onipotente Deus (Is 43,2-3).
26. O Mancebo de Naim
Explicação e Ensinamentos:
"Nain" significa "amável", porque a sua localização era tão bonita (entre Tabor e Hermon) na pIanice de Jezreel. Localize-a no mapa. Mas, contudo, aqui reinava a morte. A última vítima era um jovem (Rm 5, 12). Pessoas idosas têm de morrer; pessoas jovens estão sujeitas a morrer. Por essa razão não se deve adiar o arrependimento (*Hb 3,15; *2 Co 6, 2). O cemitério dos judeus era fora da cidade. O esquife era aberto, do tipo de uma maca, e o morto era coberto por um lençol. Comente a doença do mancebo (o médico, como cuidavam do doente, como vigiavam; os cuidados da mãe. Morte, tristeza e luto). Fale do enterro e das condolências do povo. A mãe era uma viúva, portanto, já havia acompanhado um enterro; o do marido; tinha somente um filho, que era o seu maior tesouro aqui na terra. Ele era o seu único apoio. Esse fora tomado. Quão triste, desconsolada e pobre seria agora a sua vida! - mas o Senhor conhece a aflição dela. Ele se aproxima dela com compaixão. Esse seu maravilhoso encontro com o enterro não foi um acaso. Foi por determinação do Senhor; foi por Sua vontade.
- 1º A compaixão do Senhor:
Ele sente a nossa aflição, a nossa angústia e a nossa dor. Ele quer nos ajudar ( Is 63,9; 66,13). Amor materno é grande; o amor do Senhor é maior (ls 49,15).
- 2º O poder e o socorro do Senhor: Elias e Eliseu ressuscitaram mortos, por meio da oração, mas o Senhor, pela Sua palavra. O Senhor demonstra ser vencedor sobre a morte. Mais tarde, na cruz, Ele lhe tomou todo o poder (*2 Tm 1,10). Por natureza também nós estamos mortos, isto é, mortos em pecados (Ef 2,1), mas o Senhor vivifica espiritualmente (*Jo 5,25).
- 3º O temor e a admiração do povo; ante esse poder de Deus, o povo sentiu sua pecaminosidade, e temeu. Eles reconhecem que Deus lhes enviou Jesus como profeta. Entendem que Ele visitou o seu povo em graça. Se eles se tivessem arrependido, também teriam sido salvos e abençoados.
27. A Cura do Paralítico
Explicação e Ensinamentos:
O paralítico (de certo aleijado por um derrame), desamparado. Pelo julgar dos homens não havia esperança para ele. Ele era assim uma verdadeira figura do pecador (SI 51,5).
A cama no Oriente era somente uma esteira. As casas geralmente tinham a forma de uma ferradura. O pátio interno formava uma varanda, coberta de telhas ou de tábuas. No lado de fora, uma escada dava acesso ao terraço. Nesta varanda, ou salão, estava o Senhor ensinando. Ele não se irritou com a perturbação. O Senhor está logo pronto para socorrer, cheio de misericórdia € compaixão. Ele também tem o poder para ajudar (é onipotente). Mas a ajuda dele é diferente da dos homens. Ele lembra logo a origem e o motivo de todos os sofrimentos: o pecado. Viu também o desejo de perdão do enfermo. A esse desejo, Ele correspondeu primeiro. O homem natural tem ambições somente para vida, para o corpo. Pensa que a saúde é o principal. O Senhor sabe de algo que é mais importante do que a saúde: a salvação da alma. - Ele perdoa (2 Cr 6,30). O Senhor viu também a fé dos que carregavam o paralítico. Ele vê como eles sofrem em favor do enfermo, e como estão preocupados por ele. - Que estímulo para os crentes, para que também levem os seus ao Senhor Jesus. - Os fariseus, que eram cegos, não queriam perdão. O Senhor conhece os pensamentos deles, e os manifesta (*SI 139,1-3). Mas ele se lembra também do corpo enfermo, do paralítico. Ele restabelece o enfermo: alma e corpo, como prova da sua graça e do poder. O perdão dos pecados é invisível. A cura do corpo revelou ao povo o Senhor, como sendo Deus-Salvador, que como tal podia também perdoar pecados. Jeová estava presente na Sua virtude para curar e na Sua graça que perdoa (*Salmo 103, 3-5). Na ordem: "Levanta, torna a tua cama e anda”, está contido o convite ou a missão de ser uma testemunha do Senhor. Aquilo que antes da conversão nos dominava, depois dela, deve ser dominado por nós. Antes a cama o carregava (ou suportava); agora ele carrega a cama: o contrário da antiga vida (leia também Ef 4, 28: primeiro a pessoa roubava, agora ela dá).
28. O endemoninhado gadareno
Explicação e ensinamentos:
Onde se situa Gadara? Mais ou menos defronte da cidade de Tibéria (indique no mapa). A terra dos Gadarenos antes disso se chamava Basã.
Em que consiste a escravização do possesso? Muitos demônios habitavam nele e o atormentavam, tomando-o perigoso para os demais. Como se demonstraram os meios humanos, as correntes? Inúteis. O diabo é mais forte do que o homem. Descreva como o Senhor atraca o barco na margem do mar; como o possesso corre ao seu encontro, muito furioso (Mt 8,28). De repente, ele reconhece Jesus, vai até Ele e o adora. O Senhor o liberta pela Sua Palavra. Qual é a atitude dos demônios? Atormentar "antes do Tempo" significa: antes do Grande Julgamento do Senhor no último dia, onde o sofrimento deles será ainda maior. Eles reconhecem o poder do domínio do Senhor. O pedido deles é concedido. A ambição dos demônios por morte e destruição resulta no afogamento dos porcos. A morte dos porcos, ao mesmo tempo, não foi injusta. Os Gadarenos não deviam criar porcos (Lv 11,7). O Gergeseno (ou Gadareno) é uma figura do homem no poder de Satanás. É inconstante, insensato, por assim dizer, um suicida. De um vício cai no outro. Não é apenas um escravo do pecado, mas é também escravo de Satanás (Ef 2, 1-2). O mundo moral procura libertar a humanidade do domínio do pecado e do vício. As autoridades têm de proteger daqueles que são violentos; como o caso do possesso, que procuraram dominar com grilhões e cadeias (ou, correntes). Faça comparações com as casas de recuperação, penitenciárias, etc. Tudo inútil.
Só o Senhor Jesus liberta verdadeiramente. (João 8,36).
Em que estado reencontramos aquele pecador libertado pelo Senhor?
Está assentado calmo aos pés de Jesus e ouve a Sua palavra (*CI 1, 12.13; 1 Pe 2, 2).
Vejamos o comportamento dos gadarenos: A presença do Senhor é mais insuportável para eles, do que a de Satanás. Quão triste isso! Assim, existem hoje também muitos que preferem o pesado jugo de Satanás ao jugo leve do Senhor Jesus.
29. A filha de Jairo e a mulher enferma.
Explicação e ensinamentos:
Comente a alegria dos pais pela volta da filha; a doença, o médico, a preocupação e aflição dos pais. Descreva como finalmente recorrem ao Senhor; o que sem dúvida, não foi fácil para Jairo: pois sua reputação, respeito, emprego, tudo estava em jogo. Mas, contudo, a situação obrigou-o a recorrer ao Senhor, como muitas vezes é o caso também hoje (Isaías 26, 16).
Por meio do incidente com a mulher enferma, a fé de Jairo é posta à prova. A mulher estivera enferma durante 12 anos. Descreva os esforços dela para ser curada: muitas despesas e muito tempo gasto - tudo sem êxito. Restava somente uma esperança: ir ao Senhor. Foi a Ele, confiou e ficou curada. Explique o medo da mulher, não querendo ser descoberta. O Senhor não quer amedrontar, mas fazer feliz. Ela lhe confessa abertamente "Toda a verdade" (Marcos 5:33). O Senhor lhe afirma que ela está curada (v.48). Sem essa afirmação do Senhor, a mulher teria ficado na incerteza, não sabendo se estava mesmo curada e salva. A palavra dele dá mais certeza do que os nossos sentimentos. Estes podem vacilar. Quão amável, conhecer, ao mesmo tempo, o coração do Senhor e a sua ternura, quando diz: Tem bom ânimo, filha, vai em paz, a tua fé te salvou!”. Existem muitos crentes que conhecem o perdão dos pecados e o poder do Senhor, mas não apóiam a sua salvação somente na Palavra do Senhor. É por isso que não são felizes, porque não têm certeza da salvação (1 João 4, 18-19).
Fale dos sentimentos de Jairo, (impaciência e medo) enquanto o Senhor falava com aquela mulher. Daí chega a notícia: "Tua filha já morreu". Mas logo o Senhor consola o coração dele. Com certeza a morte da filha foi terrível para Jairo. Para o Senhor, no entanto, isso se tornou numa oportunidade para demonstrar o Seu poder e a Sua glória: Ele chama a filha morta de volta para a vida. Quando entregamos um caso nas mãos do Senhor, mesmo que a situação até pareça piorar, sempre terá um final glorioso. Este homem importante chamara o Senhor enquanto a filha ainda vivia, verdade que ela depois faleceu, mas o Senhor atendeu de uma maneira mais maravilhosa do que este pai esperava. (*Mt 28, 18).
Na história de ambos vemos a aflição e a miséria dos homens. Mas em ambos os casos, vemos também o poder de Cristo. A mulher segundo a lei estava imunda. Imundícia é pecado. A filha de Jairo era uma presa da morte. Na primeira história deste capítulo (na cura do possesso: vs. 26-39) vemos o poder de Satanás (veja o tópico 28). Ora, o Senhor salva do poder de Satanás, do pecado e da morte. Desses três males ou inimigos de cada pessoa, mas é pela fé que alcançamos essa salvação.
30. A Mensagem de João Batista (para 2 estudos)
Explicação e ensinamentos:
Próximo do Mar Morto havia um forte (segundo o historiador Josefo). AIi, João estava preso. Por quê? Leia Lucas 3,19-20. E que fim levaram todos aqueles, que ele havia batizado? Muitos deles voltaram atrás. Alguns de entre eles se tornaram discípulos do Senhor Jesus. Outros ficaram com João e lhe falaram dos milagres do Senhor Jesus.
João ainda cultivava idéias e esperanças judaicas. Ele esperava que Jesus estabelecesse o seu reino, em poder e glória. Com o que lhe contaram ficou com dúvidas a respeito da missão de Jesus.
A pergunta que ele fez, denotava confiança na Palavra, mas demonstra também a falta de conhecimento sobre a pessoa de Jesus. Em resposta a essa pergunta, o Senhor Jesus deu testemunho a respeito de Si mesmo e a respeito de João Batista. Pelas obras e palavras do Senhor o homem agora é posto à prova, e bem-aventurado aquele que não se escandalizasse (Isto é: não se enganasse) pela aparência insignificante de Jesus.
O Senhor havia vindo para salvar o que se havia perdido. Não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mateus 18, 11; *Marcos 10,45). Isso era verdadeiramente divino. Sem dúvida era mais glorioso do que o trono de Davi, o qual na verdade, teria concedido liberdade a João. Mas João, apesar da sua dúvida, não era uma cana agitada pelo vento, nem um amigo dos prazeres. Ele era mais do que um profeta, porque viu o Senhor Jesus, com os seus próprios olhos. João foi o seu arauto. Como, porém, o Reino não tinha sido levantado, João figurava como sendo menor do que o menor de entre aqueles que, no reino, irão ver o Senhor, como rei e gozar Suas bênçãos. Da mesma forma, o menor cristão verdadeiro é maior do que João, porque ele não pertencia à Igreja, que é a noiva de Cristo. João foi decapitado antes da fundação da Igreja, isto é, antes da morte e ressurreição de Cristo. Antes, também, da descida do Espírito Santo. Nos dias de João se tornava manifesto se alguém pertencia ao restante arrependido do povo de Israel, ou se fazia parte daqueles, cujos interesses eram terrestres, carnais. Como Jesus não correspondeu às esperanças do povo, no que se refere à glória e ao poder de um reino nesta terra, foi rejeitado. Quem cria nele era igualmente rejeitado. Por isso, muitos crentes passavam por dificuldades (resistência por parte dos líderes e da grande massa do povo que estava cegada). Por essa razão, era necessária muita energia (v.12). Deus prova o seu povo. João Batista ameaçava a justiça (pôr o machado à raiz das árvores etc.), porém o Senhor atraía por meio da graça. Mas tudo em vão. João, ele próprio distante da justiça, severo e rigoroso para consigo mesmo; no critério do povo, tinha um demônio. Ao Senhor Jesus, que se aproximava dos miseráveis e infelizes (publicanos e pecadores), chamavam de "comilão" e "beberrão". Não era possível agradar a este povo. Podia-se assobiar, como as crianças faziam para brincar e dançar; ou podia-se contar lamentações. Não davam ouvidos. Todos, porém, que estão do lado de Deus, são filhos de Deus, ou "Filhos da Sabedoria". Eles não se escandalizam nos feitos de Deus. Eles os aprovam e justificam. Tiro outrora havia rejeitado a Deus em seu orgulho. Da mesma forma, Sodoma com sua corrupção, e ambas foram julgadas. Vão ser julgadas ainda, no fim do mundo (Ap 20, 11-15). Israel, que recebeu mais do que Tiro e Sodoma, e rejeitou o Messias, que esteve em seu meio, há de receber uma condenação muito maior·(*Lc 12, 47-48). O que ainda restava? A lei havia sido quebrantada; os profetas não estavam mais aí. O arauto do reino (João) estava no cárcere. Mas a fé reconhecia o Cristo; o Reino arrebatou o ungido de Deus (v. 12). Uma época semelhante houve nos dias de Davi: Samuel tinha morrido, Saul estava reprovado, porém governava; Davi, como aqui Cristo, não era reconhecido, mas Abigail, reconheceu, pela fé, o ungido do Senhor. Ela o reverencia, torna-se sua noiva e depois rainha (I Samuel 25). O Senhor convida, agora, a vir a Ele. Ele era suficiente para "todos os cansados e oprimidos": "Vinde a mim"! Ele clama. A todos Ele dá descanso. - Com Ele há libertação de toda pressão e toda culpa. - Mas o Senhor Jesus não dá somente descanso da consciência, mas também dá descanso à alma que, confiante, segue após Ele (v. 29. esse 2º descanso é o descanso do coração). O coração aprende com o Senhor Jesus, que é "humilde" e "manso", como ser guiado por Deus, o Pai. - Da maneira que o Pai o amava e dirigia, o Senhor Jesus estava contente e satisfeito: veja versos 25 e 26 - Ali há humildade e mansidão, o contrário de orgulho e vaidade, que habitam, por meio de Satanás, no coração humano, desde a queda do pecado (*Mt 11, 28-30).
[Existe ainda um terceiro descanso: o eterno repouso, do sábado, no céu: *Heb 4,9. Esse descanso, ninguém goza aqui nesta pobre terra, Ainda está no porvir. Assim temos: