“Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Atos 1:8 (ARA)
Esperar até receber poder?
Quando as pessoas pensam que sua maior carência é poder, então elas, na realidade, estão atribuindo a Deus a responsabilidade pela condição delas. Elas dizem que hoje há tanta fraqueza e afirmam que “é inútil reunir-se para adorar o Senhor, fazer isto ou aquilo, porque não temos poder.”
Que pensamentos insensatos! Esses pensamentos são muito estranhos para aquele que sabe que o essencial, o determinante é aquilo que Deus operou em favor da Igreja: Ele enviou o Espírito Santo para que habite para sempre na Igreja. Se o Espírito Santo não for este poder, então não sei o que seria.
A nossa real necessidade é crer no poder que temos recebido ― e não ficar neste desanimo e lamentação, como se Deus tivesse retirado o poder que disponibilizara, e como se agora nos restasse avançar de maneira miserável e clamando por poder.
Não, de modo nenhum! O que nos cabe é tapar nossa boca com a mão, curvar-nos ao pó e assumir o lugar de verdadeira humilhação; é confessar aquilo que obstrui a operação do Espírito de Deus.
O que realmente conta é praticar a vontade de Deus, mas em verdadeira humildade.
No capítulo sete do livro de Esdras, encontramos um elemento muito importante e inteiramente novo neste livro: a missão de Esdras.
No ano sétimo de Artaxerxes, ele chega a Jerusalém, para ver os filhos de Israel.
“Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do SENHOR e para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos” (Esdras 7:10).
Para aqueles que, no tempo presente, se encontram na posição de um remanescente, este é um detalhe bem relevante.
É uma grande armadilha rogar por poder, num tempo de decadência.
No período inicial da Igreja havia poder a disposição, mas hoje ela se encontra em um estado de ruína.
Por isso, não é poder que precisamos, mas, sim, autojulgamento e um coração disposto a obedecer para praticar a vontade de Deus — isso sempre anda de mãos dadas com o autojulgamento.
“Qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade” (2 Timóteo 2:19).
O que deve nos caracterizar — a verdadeira obra de Deus, na qual participamos pela Sua graça — é isto:
RESUMO:
Ao constatarmos a decadência no povo de Deus, é importante manifestar humilhação e empenhar-se com zelo por praticar a vontade de Deus.
Esperar que Deus ainda vá conceder algum outro poder especial é um caminho errado. Devemos pôr em prática o que temos aprendido e, resolutos, nos separarmos do mal.
Para isto há poder disponível: o qual é mediante o Espírito Santo.
W. K.
Sugestão de Leitura: A Igreja, Plano de Deus - H. S.